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Degeneração Corticobasal: Uma Revisão

Introdução

A degeneração corticobasal (DCB) representa uma das tauopatias primárias mais complexas e heterogêneas do espectro das doenças neurodegenerativas. Descrita originalmente por Rebeiz e colaboradores em 1968 como "degeneração corticodentato-nigral com acromasia neuronal", esta condição foi posteriormente reformulada por Gibb e colegas duas décadas depois, estabelecendo o termo atualmente utilizado. A DCB caracteriza-se por um distúrbio neurodegenerativo progressivo de etiologia desconhecida, afetando predominantemente indivíduos na quinta à sétima décadas de vida, com duração média da doença de aproximadamente sete anos.

A evolução conceitual da DCB reflete a crescente compreensão de sua complexidade clinicopatológica. O termo "degeneração corticobasal" atualmente designa exclusivamente a entidade neuropatológica, enquanto "síndrome corticobasal" (SCB) refere-se ao fenótipo clínico característico. Esta distinção fundamental emergiu do reconhecimento de que múltiplas patologias subjacentes podem produzir manifestações clínicas similares, e que a patologia da DCB pode expressar-se através de diversos fenótipos clínicos distintos.


Epidemiologia


A DCB constitui uma condição rara, com prevalência estimada entre 4,9 a 7,3 casos por 100.000 habitantes e incidência anual de aproximadamente 0,02 casos por 100.000 indivíduos. A doença afeta ambos os sexos de forma equitativa, com idade de início típica na quinta à sétima décadas de vida. A sobrevida média após o diagnóstico é de aproximadamente sete anos, embora casos com evolução fulminante, com duração inferior a três anos, tenham sido documentados, representando cerca de 5% dos casos confirmados histopatologicamente.

A epidemiologia precisa da DCB permanece desafiadora devido à dependência de critérios clínicos para o diagnóstico da SCB em estudos populacionais, considerando que a confirmação definitiva requer exame neuropatológico. A ausência de biomarcadores específicos confiáveis para a patologia da DCB em vida contribui para esta limitação epidemiológica.


Fisiopatologia e Neuropatologia

Aspectos Moleculares e Bioquímicos


A DCB caracteriza-se pela deposição anormal da proteína tau hiperfosforilada, especificamente das isoformas de 4 repetições (4R-tau), em neurônios e células gliais. A proteína tau, codificada pelo gene MAPT localizado no cromossomo 17q21, desempenha papel fundamental na estabilização dos microtúbulos axonais. O processamento alternativo do exon 10 do gene MAPT resulta na expressão de três isoformas contendo três repetições (3R-tau) e três isoformas contendo quatro repetições (4R-tau) no cérebro adulto humano.

Na DCB, a formação de agregados filamentosos insolúveis de tau 4R representa o evento patológico central. Estudos recentes utilizando criomicroscopia eletrônica revelaram que os filamentos de tau na DCB possuem estrutura molecular única, com conformação de quatro camadas (CBD fold), distinta da conformação de três camadas observada na paralisia supranuclear progressiva (PSP fold). Esta descoberta confirma inequivocamente que DCB e PSP constituem entidades patológicas distintas, apesar das sobreposições clínicas.


Características Neuropatológicas


O exame macroscópico revela atrofia cortical caracteristicamente assimétrica, predominando nas regiões frontais superiores posteriores e parietais, incluindo os giros pré-central e pós-central. Nos casos com SCB, observa-se preservação relativa das regiões temporais e occipitais. A atrofia é mais pronunciada nas regiões frontais e temporais em casos com demência frontotemporal ou afasia progressiva primária não-fluente. Alterações subcorticais incluem achatamento do núcleo caudado, descoloração do globo pálido e, em casos avançados, palidez marcante da substância negra.

Microscopicamente, a DCB apresenta perda neuronal com astrogliose e microvacuolização do neurópilo nas camadas corticais superficiais. Os neurônios balonizados (células acromáticas), embora comuns, não são obrigatórios para o diagnóstico neuropatológico. As lesões patognomônicas incluem as placas astrogliais, estruturas anulares compostas por processos astrogliais distais carregados de tau, e corpos espiralados oligodendrogliais. A imunoistoquímica para tau revela deposição extensa em neurônios e glia, com padrão de filamentos tau-positivos particularmente abundantes na substância branca subcortical.


Padrão de Progressão Patológica


Estudos recentes elucidaram o padrão temporal e topográfico da progressão patológica na DCB. As conexões aferentes estriatais para o córtex pré-frontal dorsolateral e os circuitos dos gânglios da base representam as primeiras redes neurais afetadas pela deposição de tau. A fase pré-clínica caracteriza-se pelo predomínio de placas astrogliais sobre a patologia neuronal, sugerindo que a DCB pode iniciar-se como uma "astrogliopatia". Com a progressão da doença, observa-se deslocamento da vulnerabilidade celular, com a patologia neuronal de tau tornando-se predominante na fase sintomática.


Quadro Clínico e Critérios Diagnósticos

Manifestações Clínicas


A DCB manifesta-se através de múltiplos fenótipos clínicos correlacionados com a distribuição anatômica da patologia subjacente. A SCB, o fenótipo prototípico, caracteriza-se por apraxia ideomotora progressiva assimétrica associada a mioclonia, rigidez, parkinsonismo e distonia. Estas manifestações refletem o comprometimento do córtex fronto-parietal, gânglios da base e substância negra.


Figura 1. Degeneração corticobasal. Apraxia, distonia e mioclonia contralaterais a degeneração cortical lobar frontal e parietal localizada.
Figura 1. Degeneração corticobasal. Apraxia, distonia e mioclonia contralaterais a degeneração cortical lobar frontal e parietal localizada.

O fenômeno do membro alienígena constitui uma das manifestações mais características, ocorrendo em aproximadamente 50% dos pacientes com SCB. Esta condição envolve movimentos involuntários do membro associados à alteração da percepção de propriedade ou pertencimento do membro ao corpo. Três variantes são reconhecidas: frontal, calosa (anterior) e posterior, sendo esta última a mais comum na SCB, afetando tipicamente o membro superior não-dominante.

A apraxia representa outro componente fundamental, manifestando-se como apraxia ideomotora (dificuldade em executar gestos, imitar o uso de ferramentas e copiar gestos sem significado), apraxia ideacional (déficits em tarefas multietapas complexas) e apraxia límbico-cinética (movimentos distais repetitivos desajeitados). A apraxia sacádica, caracterizada por dificuldade e atraso na iniciação de sacadas direcionais, constitui marcador oculomotor distintivo, contrastando com as velocidades sacádicas normais, diferentemente da PSP.


Espectro Clínico da DCB


Além da SCB, a patologia da DCB pode manifestar-se através de diversos fenótipos clínicos. A variante comportamental da demência frontotemporal (DFTvc) representa 6-9% dos casos clinicamente diagnosticados como DFTvc. A afasia progressiva primária não-fluente (APPNF) e a apraxia da fala (AF) constituem apresentações frequentes, com a DCB sendo responsável por 39% dos casos de APPNF e 45% dos casos de sobreposição APPNF/AF em séries autopsiadas.

O fenótipo semelhante à síndrome de Richardson apresenta instabilidade postural precoce, quedas, rigidez axial, paralisia supranuclear do olhar vertical e disfunção cognitiva. Esta variante demonstra menor perda neuronal no núcleo subtalâmico, mas maior gravidade na substância negra medial, com maior carga de tau no bulbo e cerebelo comparativamente à DCB-SCB.


Critérios Diagnósticos


Os critérios diagnósticos de Armstrong e colaboradores distinguem DCB possível, provável e definitiva, sendo esta última confirmada apenas por exame neuropatológico. Os critérios incluem quatro fenótipos clínicos principais: SCB, síndrome comportamental-espacial frontal, variante não-fluente/agramática da afasia progressiva primária e síndrome PSP. Os critérios de exclusão abrangem características sugestivas de atrofia de múltiplos sistemas, demência com corpos de Lewy e evidência de biomarcadores de doença de Alzheimer.

Os critérios da International Parkinson and Movement Disorder Society para PSP incluem a PSP-SCB como fenótipo clínico, considerada provável 4R-tauopatia. Estes critérios incorporam biomarcadores relacionados à doença de Alzheimer para excluir patologia primária de Alzheimer, embora não adotem PET-tau para detectar patologia PSP.


Comprometimento Cognitivo e Comportamental


Perfil Cognitivo

O comprometimento cognitivo na DCB abrange múltiplos domínios, incluindo atenção, velocidade de processamento, linguagem, memória de trabalho e função executiva, com preservação relativa da memória verbal e não-verbal. Os déficits cognitivos constituem apresentação inicial frequente, podendo preceder os sintomas motores em até oito anos, dependendo da variante fenotípica.

A afasia tipicamente não-fluente caracteriza-se por discurso lento, laborioso, com erros gramaticais e apraxia da fala. Entretanto, também pode apresentar-se como afasia logopênica, com dificuldades proeminentes na recuperação de palavras e repetição de sentenças. O padrão linguístico pode sugerir a patologia subjacente, com afasia não-fluente associada à patologia tau e afasia logopênica correlacionada com patologia de Alzheimer subjacente.


Manifestações Neuropsiquiátricas


A DCB apresenta diversas comorbidades neuropsiquiátricas, incluindo depressão, apatia, ansiedade e agitação. Embora dados epidemiológicos precisos sejam limitados devido à escassez de estudos em larga escala, estas manifestações impactam significativamente a qualidade de vida dos pacientes e familiares. A ausência de alucinações visuais distingue a DCB das sinucleinopatias como demência com corpos de Lewy.


Exames Complementares

Neuroimagem Estrutural


A ressonância magnética tipicamente revela atrofia cortical assimétrica envolvendo regiões fronto-parietais, abrangendo córtex pré-motor, motor e associativo sensorial, desenvolvendo-se contralateralmente ao lado mais afetado corporalmente. Este padrão "perirrolândico" de alterações não é específico para patologia subjacente única, mas associa-se diretamente às características clínicas da SCB.

Estudos volumétricos recentes utilizando aprendizado de máquina identificaram padrões de atrofia que podem auxiliar na predição da patologia subjacente. Pacientes com patologia DCB ou PSP apresentam perda volumétrica mais significativa em áreas pré-motoras com perda de volume da substância branca subcortical, comparativamente aos pacientes com SCB e patologia de Alzheimer subjacente, nos quais a perda difusa de substância cinzenta cortical é característica.


Neuroimagem Funcional


A tomografia por emissão de pósitrons com 18F-fluorodesoxiglicose (FDG-PET) revela hipometabolismo assimétrico nas regiões fronto-parietais e occipitais com envolvimento de estruturas ipsilaterais subcorticais, incluindo gânglios da base e tálamo. Dois padrões característicos são descritos: hipometabolismo assimétrico predominante em córtices fronto-parietais e occipitais com envolvimento dos gânglios da base e tálamo ipsilaterais, e padrão simétrico com envolvimento bilateral marcante dos córtices sensório-motores.

A tomografia por emissão de pósitrons amiloide pode identificar SCB causada por patologia de Alzheimer, com aproximadamente 38% dos pacientes com SCB apresentando positividade amiloide. A frequência de positividade amiloide diminui com a idade, possivelmente explicada pela associação da SCB com doença de Alzheimer poupadora do hipocampo, que tipicamente afeta indivíduos mais jovens.


PET-Tau


O desenvolvimento de ligantes PET-tau oferece perspectivas para diferenciação ante-mortem das tauopatias. Traçadores de segunda geração como [18F]PI-2620 demonstram capacidade de diferenciação entre pacientes com SCB e controles cognitivamente normais, com sensibilidade e especificidade elevadas. O [18F]PM-PBB3 mostra promessa particular para visualização de agregados tau patológicos em tauopatias relacionadas e não relacionadas à doença de Alzheimer.


Biomarcadores Liquóricos e Sanguíneos


A dosagem de biomarcadores liquóricos relacionados à doença de Alzheimer (Aβ42 diminuído, tau fosforilada elevada e tau total elevada) pode diferenciar o grupo com patologia de Alzheimer do grupo sem patologia de Alzheimer com sensibilidade de 96% e especificidade de 87%. A cadeia leve de neurofilamentos (NfL) no líquor e plasma encontra-se elevada na DCB/SCB comparativamente à doença de Alzheimer ou doença de Parkinson, mas constitui marcador inespecífico também elevado em PSP, outras condições DLFT e esclerose lateral amiotrófica.


Tratamento


Abordagem Terapêutica Atual


Atualmente, não existem tratamentos comprovados para a DCB. A abordagem terapêutica foca no manejo sintomático dentro de ambiente multidisciplinar, envolvendo neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psiquiatra e, eventualmente, cuidados paliativos.

O parkinsonismo na SCB geralmente não responde bem à levodopa, embora a maioria dos pacientes experimente tentativa terapêutica como parte da avaliação inicial. Recomenda-se elevação da dose até pelo menos 1000 mg/dia antes de classificar o paciente como "não-responsivo". Outras terapias dopaminérgicas (agonistas dopaminérgicos, inibidores da monoamina oxidase) também apresentam eficácia limitada, embora agonistas dopaminérgicos possam ser considerados em casos com apatia proeminente.


Manejo dos Sintomas Específicos


A mioclonia problemática pode ser tratada com levetiracetam e clonazepam. A distonia, frequentemente incapacitante e por vezes dolorosa, pode beneficiar-se modestamente de anticolinérgicos, benzodiazepínicos e amantadina, embora os efeitos adversos, especialmente comprometimento cognitivo, alucinações e confusão, frequentemente superem os benefícios. Injeções de toxina botulínica podem auxiliar, dependendo do padrão distônico.

O manejo da apraxia é melhor coordenado por terapeuta ocupacional com conhecimento da condição. Fonoaudiólogos podem ensinar técnicas para superar déficits de linguagem e fornecer orientações práticas para dificuldades de deglutição. A fisioterapia direcionada ao treinamento de força e equilíbrio, bem como avaliação da marcha, pode permitir manutenção da independência física relativa.


Manifestações Neuropsiquiátricas


Manifestações comportamentais leves podem ser melhor manejadas de forma não-farmacológica (educação do cuidador, modificações ambientais), mas medicações podem auxiliar em perturbações mais graves. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina são úteis para ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo. A apatia permanece desafiadora para tratamento, com agentes direcionados aos sistemas neuromodulatórios dopaminérgico, colinérgico e serotoninérgico potencialmente benéficos, embora sem evidência robusta em SCB.


Aspectos Genéticos

Fatores de Risco Genéticos


A DCB esporádica associa-se ao haplótipo comum de inversão H1 do MAPT em indivíduos europeus, compartilhando fatores de risco genéticos com PSP. Um estudo de associação genômica ampla (GWAS) com n relativamente pequeno confirmou a sobreposição genética entre PSP e DCB, identificando associação com o haplótipo H1 do MAPT e variação no locus MOBP. Novo locus próximo ao KIF-13B1 também foi identificado em associação com DCB.


Formas Familiais


Os casos descritos como familiares provavelmente representam variantes da "demência frontotemporal com parkinsonismo ligada ao cromossomo 17 MAPT" (FTDP17 MAPT) com características clinicopatológicas sobrepostas. Mutações MAPT descritas como causadoras de patologia DCB incluem L284R, S305S, mutação intrônica exon 10 + 16, R406W e N410H. Algumas mutações podem associar-se à patologia sobreposta com características de PSP e DCB.


Patologias Mistas e Diagnóstico Diferencial


Copatologias Comuns


O envelhecimento como principal fator de risco para distúrbios neurodegenerativos resulta em múltiplos processos neuropatológicos coexistentes. Mudanças neuropatológicas de Alzheimer representam o processo copatológico mais importante na SCB, presente em aproximadamente 59% dos casos de SCB, embora não se associe ao fenótipo clínico, taxa de comprometimento cognitivo ou duração da doença.

A copatologia TDP-43 constitui achado comum na DCB, com frequência variando entre 33% e 45% independentemente do subtipo da doença. Casos com patologia TDP-43 grave apresentam maior probabilidade de diagnóstico clínico de PSP comparativamente àqueles com patologia TDP-43 limitada ou ausente. A doença de grãos argirofílicos ocorre como segunda patologia em pelo menos 40% dos casos de DCB.


Síndromes Miméticas


Condições que podem inicialmente ser diagnosticadas como SCB incluem síndrome da pessoa rígida, encefalite de Hashimoto, cavernoma talâmico, doença de Creutzfeldt-Jakob e outras demências rapidamente progressivas. O exame neurológico cuidadoso para identificar sinais do sistema nervoso periférico ou central, combinado com investigações apropriadas incluindo ressonância magnética cerebral, eletroencefalograma e ensaios de autoanticorpos antineuronais, pode indicar diagnóstico alternativo.


Prognóstico e Evolução


O prognóstico de pacientes diagnosticados com SCB depende principalmente da neuropatologia subjacente, sendo esta dificilmente determinável durante a vida. Em estudo de pacientes japoneses com SCB confirmada post-mortem, a sobrevida mediana foi de sete anos com amplitude de 4-15 anos, sendo similar entre diferentes patologias. Estudo anterior de casos com DCB patologicamente confirmada relatou sobrevida mediana de 7,9 anos após início dos sintomas, com amplitude considerável de 2,5-12,5 anos.

A presença de parkinsonismo precoce e difuso ou síndrome do lobo frontal associou-se à sobrevida mais curta. Com base no conhecimento atual, a sobrevida média na SCB é de 7-8 anos, mas com amplitude considerável de aproximadamente 3-15 anos.


Perspectivas Futuras


O desenvolvimento de biomarcadores específicos para DCB representa prioridade fundamental para melhorar o diagnóstico ante-mortem e facilitar ensaios clínicos direcionados. A combinação de biomarcadores fluidos e de neuroimagem promete predizer a patologia DCB subjacente com alto grau de precisão, pavimentando o caminho para ensaios terapêuticos específicos.

Os avanços na compreensão da estrutura molecular dos filamentos de tau através da microscopia crioeletrônica oferecem oportunidades para desenvolvimento de terapias direcionadas às conformações específicas de tau. A elucidação dos padrões de progressão da patologia tau fornece base sólida para monitoramento da eficácia terapêutica em futuros ensaios clínicos.


Conclusão


A DCB representa uma das tauopatias mais complexas e heterogêneas, caracterizada por espectro clínico amplo e desafios diagnósticos significativos. Os avanços recentes na compreensão da estrutura molecular dos filamentos de tau, padrões de progressão patológica e desenvolvimento de biomarcadores oferecem esperança para melhor diagnóstico ante-mortem e desenvolvimento de terapias modificadoras da doença. A abordagem multidisciplinar permanece fundamental para o manejo ótimo dos pacientes, enquanto esforços de pesquisa continuam direcionados ao desenvolvimento de tratamentos específicos para esta condição devastadora.


Referências

  1. Koga S, Josephs KA, Aiba I, Yoshida M, Dickson DW. Neuropathology and emerging biomarkers in corticobasal syndrome. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2022;93(9):919-929.

  2. Wilson D, Le Heron C, Anderson T. Corticobasal syndrome: a practical guide. Pract Neurol. 2021;21(4):276-285.

  3. Jellinger KA. Pathomechanisms of cognitive and behavioral impairment in corticobasal degeneration. J Neural Transm. 2023;130(12):1509-1522.

  4. de Almeida IJ, Silveira ML, Parmera JB, Rodriguez RD, Studart-Neto A, Brucki SMD. Language in corticobasal syndrome: a systematic review. Dement Neuropsychol. 2021;15(1):25-47.

  5. Révész T, Lees AJ, Morris HR. Corticobasal degeneration: An update. Clin Neurosci. 2024;77(11-12):379-398.

 
 
 

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