TWSTRS - Toronto Western Spasmodic Torticollis Rating Scale
- Grupo de Estudos em Transtornos do Movimento
- há 5 dias
- 1 min de leitura
A Toronto Western Spasmodic Torticollis Rating Scale (TWSTRS) é uma escala clínica validada e amplamente utilizada para avaliação da gravidade da distonia cervical (torcicolo espasmódico). Desenvolvida para padronizar a mensuração dos sintomas distônicos cervicais, a escala permite avaliação objetiva da severidade da condição, monitoramento da progressão da doença e avaliação da eficácia terapêutica, especialmente em tratamentos com toxina botulínica. A TWSTRS tornou-se o padrão-ouro para avaliação da distonia cervical tanto em pesquisa clínica quanto na prática médica rotineira.
A escala é estruturada em seis seções (A-F) que totalizam 0 a 35 pontos: Seção A avalia a excursão máxima dos movimentos distônicos (rotação, laterocólis, anterocólis/retrocólis, desvios lateral e sagital); Seção B examina a duração e frequência dos sintomas com peso dobrado; Seção C analisa o efeito dos truques sensoriais; Seção D verifica elevação ou deslocamento do ombro; Seção E mede a amplitude de movimento cervical; e Seção F determina o tempo máximo de manutenção da posição neutra. A interpretação dos resultados classifica a distonia como leve (0-11 pontos), moderada (12-23 pontos) ou grave (24-35 pontos).
A TWSTRS apresenta excelente reprodutibilidade inter e intra-avaliador, sensibilidade para detectar mudanças clinicamente significativas e praticidade de aplicação (10-15 minutos). É frequentemente utilizada em ensaios clínicos, estudos de eficácia terapêutica e monitoramento clínico de rotina, podendo ser complementada por escalas de incapacidade funcional e qualidade de vida específicas para distonia cervical. A escala requer treinamento adequado do avaliador e condições padronizadas de aplicação para garantir resultados confiáveis.
Referência: Consky, E. S., & Lang, A. E. (1994). Clinical assessments of patients with cervical dystonia. In: Jankovic, J., & Hallett, M. (Eds.), Therapy with Botulinum Toxin (pp. 211-237). Marcel Dekker, New York.
Comments