top of page

Escala de Avaliação de Ataxia de Friedreich Modificada (mFARS)


A mFARS é um instrumento usado para medir a função neurológica, especificamente desenvolvido para Ataxia de Friedreich (FA). Ela avalia sinais e sintomas neurológicos que refletem os substratos neurais afetados pela doença.


A escala é dividida em 4 domínios principais:

  1. FARS A (Bulbar) - 5 pontos

    • A3: tosse (2 pontos)

    • A4: fala (3 pontos)

  2. FARS B (Membros Superiores) - 36 pontos

    • B1: dedo-dedo (6 pontos)

    • B2: nariz-dedo (8 pontos)

    • B3: dismetria (8 pontos)

    • B4: movimentos rápidos (6 pontos)

    • B5: batidas dos dedos (8 pontos)

  3. FARS C (Membros Inferiores) - 16 pontos

    • C1: deslizamento calcanhar-canela (8 pontos)

    • C2: batida calcanhar-canela (8 pontos)

  4. FARS E (Estabilidade em Pé) - 36 pontos

  5. E1: posição sentada (4 pontos)

  6. E2A/B: postura com pés separados (com/sem olhos fechados) (4 pontos cada)

  7. E3A/B: postura com pés juntos (com/sem olhos fechados) (4 pontos cada)

  8. E4: postura em tandem (4 pontos)

  9. E5: postura com pé dominante (4 pontos)

  10. E6: caminhada em tandem (3 pontos)

  11. E7: marcha (5 pontos)




A pontuação total máxima é 93 pontos. Esta versão modificada é endossada para uso como desfecho primário em ensaios clínicos e tem aceitação pela FDA.


Há uma iniciativa colaborativa com o Critical Path Institute (C-Path) para aumentar o conhecimento e aceitação deste endpoint junto às autoridades regulatórias nos EUA e Europa, usando o programa Fit-for-Purpose através do FDA, baseado no Friedreich's Ataxia Integrated Clinical Database (FA-ICD).


Além do exame neurológico, existem outros instrumentos complementares:

  1. Estadiamento Funcional da Doença (FA-FDS): 0 a 6 pontos

  2. Escala de Atividades da Vida Diária (FA-ADL): 0 a 36 pontos

  3. Teste de caminhada cronometrada de 25 pés (T25FW)

  4. Teste do tabuleiro de 9 buracos (9HPT)



    Referências:

    • Lynch DR, Chin MP, Delatycki MB, et al. Safety and efficacy of omaveloxolone in Friedreich ataxia (MOXIe study). Ann Neurol. 2021;89(2):212-225. doi:10.1002/ana.25977.

    • Meier T, Perlman SL, Rummey C, et al. Assessment of neurological efficacy of idebenone in pediatric patients with Friedreich’s ataxia. J Neurol. 2012;259:284-291. doi:10.1007/s00415-011-6187-1.

    • Zesiewicz T, Salemi JL, Perlman S, et al. Double-blind, randomized and controlled trial of EPI-743 in Friedreich’s ataxia. Neurodegener Dis Manag. 2018;8(4):233-242. doi:10.2217/nmt-2018-0013.

    • Wang H, Norton J, Xu L, et al. Results of a randomized double-blind study evaluating luvadaxistat in adults with Friedreich ataxia. Ann Clin Transl Neurol. 2021;8(8):1343-1352. doi:10.1002/acn3.51320.

    • Zesiewicz TA, Heerinckx F, De Jager R, et al. Randomized, clinical trial of RT001: early signals of efficacy in Friedreich’s ataxia. Mov Disord. 2018;33(6):1000-1005. doi:10.1002/mds.27370.

    • Lynch DR, Hauser L, McCormick A, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled study of interferon-γ 1b in Friedreich ataxia. Ann Clin Transl Neurol. 2019;6(3):546-553. doi:10.1002/acn3.720.

    • Bürk K, Schulz SR, Schulz JB. Monitoring progression in Friedreich ataxia (FRDA): the use of clinical scales. J Neurochem. 2013;126 Suppl 1:118-124. doi:10.1111/jnc.12318

    • Fahey MC, Corben L, Collins V, Churchyard AJ, Delatycki MB. How is disease progress in Friedreich's ataxia best measured? A study of four rating scales. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2007;78(4):411-413. doi:10.1136/jnnp.2006.096008

    • Jain P, Badgujar L, Spoorendonk J, Buesch K. Clinical evidence of interventions assessed in Friedreich ataxia: a systematic review. Ther Adv Rare Dis. 2022;3:26330040221139872. Published 2022 Nov 29. doi:10.1177/26330040221139872


19 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Kommentare


bottom of page